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MUNDO Sexta-feira, 20 de Junho de 2025, 13:05 - A | A

Sexta-feira, 20 de Junho de 2025, 13h:05 - A | A

Bomba de fragmentação

Israel acusa Irã de usar bomba de fragmentação pela primeira vez em conflito direto

Submunições atingiram região central de Israel, aumentando temor por vítimas civis

g1 mt

As Forças de Defesa de Israel (FDI) acusaram o Irã de ter usado, pela primeira vez, um míssil equipado com bomba de fragmentação na guerra entre os dois países. O ataque ocorreu na quinta-feira (19), no oitavo dia de confrontos diretos.

Segundo os militares israelenses, a ogiva do míssil se abriu a cerca de 7 km de altitude, liberando cerca de 20 submunições sobre uma área de 8 km de extensão no centro de Israel. Uma dessas submunições atingiu uma casa na cidade de Azor, mas até o momento não há registro de vítimas, segundo a agência Reuters.

O que são bombas de fragmentação?

Também conhecidas como "cluster bombs", as bombas de fragmentação são projetadas para explodir no ar e liberar múltiplas pequenas munições sobre uma área extensa. O objetivo é atingir simultaneamente alvos múltiplos, como tropas, veículos e infraestrutura.

De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o armamento foi usado pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial e ficou amplamente estocado durante a Guerra Fria. O maior risco desse tipo de arma é o alto índice de submunições que não explodem no impacto, transformando-se em perigo permanente para civis, funcionando como minas terrestres anos após o fim dos conflitos.

Escalada no conflito

Autoridades israelenses consideram o uso desse armamento uma tentativa iraniana de aumentar o número de vítimas civis e elevar a pressão militar sobre Israel.

O ataque marca mais um capítulo da crescente tensão militar entre Teerã e Tel Aviv, com preocupação internacional sobre a escalada do conflito e os impactos para a população civil.

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