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APÓS 4 DIAS

Última elefanta em cativeiro da Argentina chega a santuário em Chapada dos Guimarães

A elefante é a segunda da espécie africana resgatado pelo abrigo e vai se juntar Pupy, após 40 anos em um cativeiro inadequado a sua espécie.

Gazeta Digital
Redação Destac/MT

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB), situado em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), recebeu sua nova moradora, nesta quarta-feira (10). Em 4 dias de viagem, Kenya percorreu cerca de 3.400 km, partindo do Ecoparque Mendonza, na Argentina, até o lar brasileiro. A elefante é a segunda da espécie africana resgatado pelo abrigo e vai se juntar Pupy, após 40 anos em um cativeiro inadequado a sua espécie.
O animal viajou em contêiner monitorado por câmeras e escoltado por cuidadores. Em vídeos compartilhados pelo santuário, Kenya aparece se "esticando" após uma longa viagem. Neste momento, a elefanta deve ficar em um recinto privativo, adequado para a adaptação.

“Após a descarga, Kenya ficará no galpão ao ar livre sozinha na primeira noite. A maioria dos elefantes gosta de se esfregar na areia, beber água e tirar uma soneca. Tudo ocorre no ritmo do elefante, sem pressa ou expectativas”, explica trecho de publicação no site da SEB.
Depois da primeira noite, a mamífera de 44 anos passará a conviver com a colega da mesma espécie. Até o momento, Pupy, resgatada em abril deste ano, era a única a habitar o lugar. Após anos de isolamento em seu habitat anterior, Kenya terá a chance de criar um vínculo com a moradora antiga. No entanto, se preferirem, os elefantes poderão aproveitar o espaço de forma independente.
Além dos elefantes africanos, o santuário acomoda também outros 5 animais: Maia, Rana, Mara, Bambi, Guillermina, todas  de origem asiática.

O santuário não têm fins lucrativos e atua no Brasil desde 2016. A escolha por criar o abrigo em Chapada dos Guimarães, o primeiro na América Latina, foi em razão do clima ideal que permite que os animais fiquem em um ambiente externo durante todo o ano.
A iniciativa tem como motivação prover um cuidado em habitat apropriado.

Para contribuir com o recomeço de Kenya, e ajudar com as despesas dos outros animais, é possível fazer doações, além de compra de produtos e uma 'apadrinhamento’ com uma taxa mensal de R$ 100. Mais informações estão disponíveis no site do santuário.


A chegada de Kenya pode ser acompanhada no vídeo publicado pela SEB.

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