A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou na noite da última terça-feira (20) a interdição da Arena Barueri para partidas sob sua organização. A decisão, segundo documento obtido pela ESPN, se deve a reformas em andamento no estádio, que inviabilizam a presença de torcedores.
No comunicado oficial, assinado por Marina Tranchitella, diretora de Segurança, Infraestrutura e VAR da entidade, a FPF afirma que o local está temporariamente impedido de receber partidas por conta das obras estruturais, incluindo modificações na área destinada à cabine do VAR.
"A Arena Barueri, localizada na cidade de Barueri, está PROIBIDA DE SEDIAR JOGOS organizados por esta Federação, devido às reformas em curso e à impossibilidade de receber público", diz o trecho do documento. A medida passa a valer imediatamente, com anulação de quaisquer determinações anteriores que entrem em conflito.
Apesar da justificativa técnica apresentada, nos bastidores a decisão tem sido interpretada como uma possível retaliação ao Palmeiras. A presidente do clube, Leila Pereira, estaria vendo a interdição como uma resposta da entidade estadual à ausência de apoio do time à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da FPF, à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A Arena Barueri é atualmente administrada pela Crefipar, empresa do grupo liderado por Leila Pereira, o que reforça a percepção de represália entre dirigentes próximos à presidente alviverde.
Oficialmente, Leila ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas deve abordar a questão no próximo domingo (25), durante a eleição presidencial da CBF.
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